sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Poema da Esperança Colorida

Não é poesia. É pobre linguisticamente, sei disso. Mas como já disse que é um espaço de literatura duvisosa, me sinto à vontade para postá-lo. É um grito, e dos mais estridentes.É muito e não é tudo, mas tudo o que é, com certeza, é verdadeiro. Lá vai:

Me dói saber que o mundo não é azul-rosado.
E por causa da constatação, estar alienado.
Ao azul e rosa não estou limitado.
Desejo o arco-íris por inteiro.
E de fronteira, me dêem o branco.
A epifânica mistura de todas as cores.

E me dizem: o mundo é preto e cinzento!

É daí que surge a esperança.
O cinza é cor!
É cor atrapalhando o preto, a ausência.

Refuto: melhor preto e cinzento que apenas preto, apenas vazio!

E é o cinza que me faz acreditar.
Me faz acreditar que o azul,o rosa,overde e seus concorrentes (todos cores) ainda estão aqui.