Depois de escrevê-lo, dei-me uma explicação. Para me situar.
E escrevi: Meio Gran Torino;Geraldo Azevedo;2ª Guerra Mundial;Ditadura Militar;Corsário. Acho que foi essa mistura que me fez escrever.
Resolvi publicá-lo aqui depois de ver o relato de um sobrevivente da 2ª Guerra. Senti algo que me remeteu ao poema. Escrevi na sala de aula. Na verdade fui dormir com esta ideia. Não, não sonhei. Aí vai:
Oh desdita tão dura.
Me ditou a dureza.
Me armou os dentes.
Platina,ouro metal.
Alicates afiados, enferrujados, ensanguentados, cortando carne;
O sangue jorrando e não se pode gritar;
Estando vivo e não querendo estar.
Veteranos de guerra:
velhos arrependidos,
frustrados, destemidos,
que não ousaram matar.
Menino quer mostrar seus textículos ao mundo. Esse é seu espaço. Lembremos que são textículos literários, não outros. Literatura de qualidade duvidosa.
sexta-feira, 30 de julho de 2010
terça-feira, 27 de julho de 2010
Esqueceu-se de ser.
Reflexãozinha sobre o mundo atual. Embora o propósito do blog seja a poesia, ainda não me sinto à vontade para postar versos aqui.
O homem ao longo do tempo foi criando provas, testes, enfim, tudo para fortalecer-lhe o ego. Entretanto, atualmente, a disputa está tão acirrada que esses testes e provas só servem para semear tristeza e acabar com o ego. E que assim seja, que o ego se vá, porém,junto a ele vai a auto-estima, imprescindível à vivencia humana. Hoje passar no vestibular é, com toda certeza, muito mais valioso do que ser um bom filho, do que ser inteligente, que dirá de ser culto. O que vale hoje são os diplomas—papéis empoeirados abarrotados de tinta pendurados em molduras velhas e exibidas. Ilusão. Status. Nada mais. E aqueles que ficaram apreensivos, ou que não estudaram o suficiente, ficam para trás, esquecidos por um mundo que se esqueceu do sentir, do amar, do viver. Um mundo em que Ser é o que menos importa.
O homem ao longo do tempo foi criando provas, testes, enfim, tudo para fortalecer-lhe o ego. Entretanto, atualmente, a disputa está tão acirrada que esses testes e provas só servem para semear tristeza e acabar com o ego. E que assim seja, que o ego se vá, porém,junto a ele vai a auto-estima, imprescindível à vivencia humana. Hoje passar no vestibular é, com toda certeza, muito mais valioso do que ser um bom filho, do que ser inteligente, que dirá de ser culto. O que vale hoje são os diplomas—papéis empoeirados abarrotados de tinta pendurados em molduras velhas e exibidas. Ilusão. Status. Nada mais. E aqueles que ficaram apreensivos, ou que não estudaram o suficiente, ficam para trás, esquecidos por um mundo que se esqueceu do sentir, do amar, do viver. Um mundo em que Ser é o que menos importa.
sexta-feira, 23 de julho de 2010
A Dolorosa Descoberta da Mediocridade.
É duro descobrir sua mediocridade. É difícil constatar que você é apenas mais um, apenas mais um misturador de palavras, aproveitador delas. Que seu nome nunca vai ser lembrado num livro de história, que dirá, num de literatura. Que todos os elogios eram apenas subterfúgios para para a condição de existência humana: sonhar, pretender. Saber que seus poemas,músicas seus quaisquer-coisas se perderão na poeira do descaso e, se tiverem sorte, se desfigurarão no calor de uma gaveta empoeirada. É doloroso ver seus sonhos caírem, suas pretensões,tão despretensiosas, tão sonhadoras, caírem.Ter de abaixar a cabeça, o coração, para os melhores. É duro descobrir-se de verdade, dói. É difícil desmaranhar toda a névoa dos sonhos e descobrir que você é apenas mais um. Nada mais.
Nota- não sei se importante-: escrevi isto depois de ler sobre Arnaldo Antunes, um artista que eu admiro. Fiquei com inveja e escrevi. Não era só inveja. Era medo de fracassar, de decepcionar, era insegurança. Era um turbilhão de coisas.
Nota- não sei se importante-: escrevi isto depois de ler sobre Arnaldo Antunes, um artista que eu admiro. Fiquei com inveja e escrevi. Não era só inveja. Era medo de fracassar, de decepcionar, era insegurança. Era um turbilhão de coisas.
O Início.
Geralmente é assim que as coisas começam, pelo início. Me chamo Victor Maia( e sei que não se inicia frases com pronomes)e assino esta página como Maia. Aqui pretendo publicar meus escritos. Não sei com que intuito. Se gostarem, ficarei feliz. Se não, não sei como ficarei. Mas enfim, não sei com qual texto começarei as publicações. A quem ler a mensagem, agradeço a paciência.
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