Há um olhando, outro olhado.
Há um incômodo, um incomodando e dois incomodados.
Não há desculpas, desculpando ou desculpado.
Só um ensaio de pedido.
Porque não há culpa, apenas sentimento velado.
Os olhos para baixo: só se via mãos.
Nos ouvidos fones de ouvidos: trilha sonora diversa.
O ônibus correndo.
Gente subindo, gente descendo.
A gente engolindo a cidade.
A cidade engolindo a gente.
A gente não vê a cidade.
A cidade não vê a gente.
Eu não vejo ninguém.
Ninguém vê a gente.
Há um e um.
Não dois.
O banco não é pra dois.
É um banco duplo para um e um.
E é isso o que há: um e um.
O tudo descrito é só prosa, poesia ou sonho: imaginação.
No fundo,
(Fundo?! Que fundo?! Nunca houve relação de mais superfície!)
havia nada entre nós.
Não havia nós.
Havia eu e ele.
Havia apenas a incerteza:
" Ele quer um beijo ou só roubar meu relógio ? "
Eu adoro o modo como você escreve . Por favor , prometa que se algum dia você sentir desânimo não vai parar de escrever , o mundo precisa ler os seus sentimentos .. Enfim , pro que precisar estarei aqui , pode contar comigo sempre pra ler seus textos rs bjss
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