(Foi Aline que me ensinou que todas as histórias têm fim. Não sei se queria ter aprendido, mas ela nem perguntou: ensinou sem saber se deveria. Aprendi.)
O poema de hoje é de espera.
É de se notar incapaz e apenas esperar.
Mas só espera quem tem esperança:
o poema de hoje é de esperança.
É de esperança e braços cruzados.
Esperando alguém que não saiba dar fim às histórias.
Tudo o que vivemos, criamos ou escrevemos têm
Começo, Meio e Fim.
Por mais bela que seja a história,
ela leva à tristeza:
acaba.
Portanto, o poema de hoje é de esperar.
Esperar a revolução da poesia.
Esperar a chegada do poeta
que não bote fim em suas histórias.
É isso:
o poema de hoje é só a espera
pelo poeta que não sabia findar histórias.
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